A febre sueca: Stieg Larsson arrebatou milhões de leitores com a série Millennium

04/09/2017

Veio da pequena Suécia um dos maiores fenômenos literários deste novo século. A série Millennium chegou ao mundo após seu criador já ter desaparecido. Numa triste obra do acaso, Stieg Larsson, com apenas 50 anos, teve um infarto fulminante em novembro de 2004. O escritor e jornalista não viu, infelizmente, o sucesso estrondoso de seus livros, que seguem fascinando leitores de vários cantos do planeta e já venderam 89 milhões de cópias.

Ao morrer, Larsson deixou três romances prontos e um quarto inacabado, mas estima-se que ele planejasse uma série de dez livros. O primeiro, Os homens que não amavam as mulheres, apresentou a dupla que povoaria a série de thrillers e faria história no gênero da literatura policial: Lisbeth Salander, a hacker brilhante, outsider e justiceira, com sua tatuagem do dragão nas costas, e Mikael Blomkvist, o irresistível jornalista da revista Millennium. Juntos, os dois combatem criminosos da pior espécie, entre neonazistas misóginos, políticos e empresários corruptos, traficantes sexuais e toda sorte de mau caráter. A menina que brincava com o fogo e A rainha do castelo de ar, segundo e terceiro volumes, foram aguardados ansiosamente e devorados pelos fãs, já viciados nos personagens de Larsson.

Anos depois do primeiro lançamento, em 2015, o escritor David Lagercrantz topou a empreitada de enorme responsabilidade que foi escrever o quarto volume, A garota na teia de aranha, dando continuidade ao projeto de Larsson. Para alegria dos aficionados, o par improvável está de volta às páginas agora, no lançamento mundial de O homem que buscava sua sombra, quinto episódio da série Millennium. 

Em O homem que buscava sua sombra, Lisbeth Salander precisa passar um curto período atrás das grades, num presídio que também abriga uma das maiores criminosas da Suécia, de alcunha Benito. Na cela ao lado, ela observa uma jovem muçulmana acusada de matar o irmão sofrer ameaças constantes da gangue racista de Benito, a “dona” do pavilhão. Mesmo sem ter acesso ao mundo exterior, Lisbeth dá um jeito de descobrir mais sobre as partes encobertas de sua infância traumática, depois que Holger Palmgren lhe apresenta pistas sobre um experimento pseudocientífico realizado com gêmeos. Claro que ela irá acionar o destemido jornalista Mikael Blomkvist para ajudá-la a desvendar esse mistério e a defender os desprotegidos, garantindo que os vilões paguem por seus crimes. Assim, a dupla está mais uma vez no cerne de um romance de tirar o fôlego, que aborda de modo fascinante muitas das graves questões que assombram o mundo hoje.

Em vídeo postado no G1, David Lagercrantz conta que sua inspiração para o quinto livro veio de uma estátua de São Jorge, localizada em uma igreja de Estocolmo. "Eu sempre me perguntei por que Lisbeth Salander tem uma grande tatuagem de dragão nas costas, e eu estava convencido de que uma garota como ela não faria uma tatuagem assim sem uma boa razão", diz o autor. 

Falta pouco para descobrir esse mistério. O homem que buscava sua sombra está em pré-venda e chega às livrarias nesta quinta-feira, dia 7 de setembro. 

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