Semana trezentos e vinte e dois

04/11/2016

Companhia das Letras

O gene, de Siddhartha Mukherjee (tradução de Laura Teixeira Motta)
Nesta aclamada obra, Siddhartha Mukherjee, vencedor do prêmio Pulitzer de não ficção de 2011, combina ciência, história social e relatos pessoais para nos contar a extraordinária narrativa de uma das mais importantes descobertas dos tempos modernos. Ao investigar a hereditariedade, Mukherjee irá mostrar como a genética influencia nossas vidas, personalidades, identidades, destinos e escolhas. Ao longo do livro, Mukherjee explora também a própria origem e família, com seu trágico histórico de doenças mentais, nos mostrando como a ciência pode saltar rapidamente dos laboratórios para a vida. Um livro extraordinário sobre uma das mais importantes – e urgentes – questões da humanidade.

A forma bruta dos protestos, de Eugênio Bucci
Neste ensaio pioneiro, o jornalista e professor Eugênio Bucci analisa as revoltas de junho de 2013, que levaram milhões de pessoas às ruas de todo o Brasil, e examina seus efeitos sobre as manifestações dos anos seguintes que contribuíram para a instauração do processo de impeachment de Dilma Rousseff. Ao refletir sobre os movimentos políticos de nossa época, o autor recorre a uma refinada análise da linguagem, mostrando de que forma as palavras e imagens que inundaram as ruas durante os protestos fogem à nossa compreensão. Denso na argumentação, mas leve e fluente na forma da escrita, este novo ensaio de Bucci é uma reflexão poderosa sobre a crise do pensamento e das mutações políticas.

Quem matou Roland Barthes?, de Laurent Binet (tradução de Rosa Freire)
Após vencer o Prêmio Goncourt com seu primeiro romance, HHhH, Laurent Binet volta a transitar pela fronteira entre ficção e realidade numa engenhosa e bem-humorada mescla de thriller histórico e farsa filosófica. A premissa é simples: e se o atropelamento que matou o crítico e semiólogo francês Roland Barthes não tivesse sido um acidente, mas sim um crime? E se o autor de Fragmentos de um discurso amoroso tivesse sido vítima de uma conspiração por estar de posse de um manuscrito contendo a sétima função da linguagem, última parte da teoria do linguista Roman Jakobson nunca revelada, capaz de convencer qualquer um de qualquer coisa? Nos meios intelectuais e políticos da Paris de então, em que transitam personagens como Foucault, Derrida, Deleuze, Althusser e Guattari, qualquer um pode ser o culpado…

Paralela

O bebê de Bridget Jones - os diários, Helen Fielding (tradução de Alexandre Boide)
Criada há mais de vinte anos, Bridget Jones continua a voz de mulheres de trinta e poucos anos ao redor do mundo, narrando os percalços da busca pelo amor verdadeiro, satisfação no emprego, decisões sobre o matrimônio e a maternidade. Este último desafio é o que a espera agora. Apesar de todos em seu redor a pressionarem, Bridget não estava planejando engravidar justamente agora. E mais: ela planejava saber quem era o pai de seu bebê. Já que as coisas nunca saem de acordo com o plano, ela aproveita o lado bom da situação e se diverte ao comprar roupas para recém-nascidos e consumir todas as batatas gratinadas possíveis. À medida que os meses se passam e a data do parto se aproxima, Bridget precisa tomar decisões e tentar descobrir quem é o pai de seu bebê. Mais divertida do que nunca, Helen Fielding apresenta mais um romance da série Bridget Jones. Reunindo os nossos personagens preferidos, sem deixar de fora Daniel Cleaver e Mark Darcy, ela prova que continua uma voz única na literatura feminina contemporânea.

O livro dos cachos - Aprenda a amar e cuidar do seu cabelo como ele é, de Sabrinah Giampá (tradução de Alexandre Boide)
“O liso é sempre mais chique e elegante”/ “Não dá para ir à festa sem fazer chapinha”/ “O cabelo enrolado não é profissional." Se você tem cachos, provavelmente escuta frases como essas desde a infância. Isso porque, na nossa sociedade, o cabelo não liso é tido como um problema que deve ser corrigido a qualquer custo. Não é à toa que o Brasil é um dos países em que mais se gasta dinheiro com tratamentos químicos de alisamento. Mas o que está por trás da suposta supremacia do liso? Quais são os males que as escovas progressivas, japonesas e afins trazem para nossa saúde? Como tratar, hidratar e estilizar nosso cabelo (e o de nossas filhas) de forma eficaz e saudável, respeitando a natureza dos fios? Em O livro dos cachos, Sabrinah Giampá — jornalista e cabelereira com especialização em cachos — responde a todas essas perguntas de maneira simples e direta. De quebra, ensina técnicas infalíveis para escolher os produtos adequados, higienizar o cabelo da maneira correta e, claro, combater o ressecamento e o tão temido frizz. Uma leitura indispensável para todas as mulheres, cacheadas ou não. E aí? Pronta para fazer as pazes com as suas madeixas?

Seguinte

Nova era, de Chris Weitz (tradução de Álvaro Hattnher)
Com uma linguagem acessível e exemplos universais, Alvin Roth explica a ciência que rege os mercados que não utilizam somente dinheiro em suas transações. Tomando como base as pesquisas e projetos que lhe renderam o prêmio Nobel de economia em 2012, Roth é capaz de transformar a complexa teoria de jogos e desenho de mercados em conceitos fáceis de serem compreendidos. Transplantes de órgãos, casamentos, ofertas de emprego e empresas como Amazon, Uber e Airbnb são alguns dos exemplos desmitificados pelo autor. Um livro essencial que ajuda a entender as transformações imprevisíveis que nos cercam e nos prepara para as novas oportunidades de mercado que podem surgir a qualquer momento.

Companhia das Letrinhas

As gêmeas de Moscou, de Luis Fernando Verissimo
Olga e Tatiana são irmãs gêmeas e bailarinas. Mesmo com a aparência física igual, as duas não poderiam ser mais diferentes: Olga se destacava mais que Tatiana no balé, mas era arrogante e tratava mal a irmã, que, mesmo assim, com seu jeito doce, sempre a apoiava. Certa noite, porém, quando a meia-calça de Olga cai na frente de todos durante uma apresentação, ela acaba recebendo uma lição valiosa, nesta primeira história infantil de Luis Fernando Verissimo.

Objetiva

Novos caminhos, novas escolhas, de Abilio Diniz
Em um livro inspirador, Abilio Diniz, um dos maiores empresários do Brasil, compartilha o que aprendeu em sua jornada. Abilio Diniz passou por diversos tipos de experiências. Como empresário, construiu a maior rede varejista brasileira, o Grupo Pão de Açúcar, enfrentou crises pessoais e profissionais, foi sequestrado, e, no momento certo, deu a volta por cima. Neste livro, ele narra pela primeira vez suas lutas recentes e os novos caminhos que descobriu nos últimos anos. Abilio está sempre inovando, se aperfeiçoando. Não só no trabalho, mas na forma como pratica esportes, se alimenta e organiza sua rotina. Está sempre em busca de autoconhecimento e equilíbrio. Novos caminhos, novas escolhas é um livro único, inspirador, que nos permite conhecer mais uma faceta de um dos maiores empresários do Brasil.

Reimpressões

Chega de saudade (edição revista e ampliada), de Ruy Castro
Fama e anonimato, de Gay Talese
Frank: A voz, de James Kaplan
O retrato - Vol. 1, de Erico Verissimo
O universo elegante, de Brian Greene    
Sobre fotografia, de Susan Sontag    
Poesia completa de Alberto Caeiro (edição de bolso), de Fernando Pessoa    
As irmãs Romanov, de Helen Rappaport    
A dieta da mente, de David Perlmutter    
Muito mais que 5inco minutos, de Kéfera Buchmann    
A outra volta do parafuso, de Henry James    
Fora da curva, de Pierre Moreau    
A biblioteca mágica de Bibbi Bokken, de Jostein Gaarder    
A rainha vermelha, de Victoria Aveyard    
O menino no alto da montanha, de John Boyne    
O pistoleiro - A Torre Negra I, de Stephen King

 

 

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