5 vídeos do BTS para quem ama poesia

25/08/2021

Alguns artistas fazem dos vídeos de suas músicas - e de suas letras - verdadeiras poesias complexas e ricas em imagens. É o caso do grupo BTS, formado por sete artistas sul-coreanos, que usam a dança, o canto e o rap para entregar conceitos poéticos belíssimos e muitas vezes carregados de mensagens com temas difíceis ou profundamente humanos.

Separei cinco vídeos de cinco músicas que vão encher os olhos e as possibilidades de interpretação para quem ama poesia:

 

  • Blood, Sweat and Tears

https://youtu.be/hmE9f-TEutc

Eu quero me tornar viciado em sua prisão

Para que eu não sirva ninguém além de você

Ainda que eu saiba

Que estou bebendo do venenoso Santo Graal

 

 

  • ON

https://youtu.be/mPVDGOVjRQ0

Olhe aos meus pés, para baixo

A sombra se assemelha a mim

É a sombra que está tremendo

Ou são os meus pés que estão tremendo

É claro que não sou destemido

É claro que não está tudo bem

Mas eu sei

Que desajeitadamente eu fluo

Eu vôo junto com aquele vento negro

 

 

  • Spring Day

https://youtu.be/xEeFrLSkMm8

Só é inverno aqui

Mesmo em Agosto, o inverno está aqui

Meu coração faz o tempo correr

Como um Expresso do Amanhã deixado sozinho

Eu quero segurar sua mão

E ir para o outro lado da Terra

Para o fim deste inverno

Quanto anseio

Precisa cair como neve

Até que cheguem os dias de primavera?

 

 

  • Black Swan

https://youtu.be/0lapF4DQPKQ

Se isso não mais puder ressoar

Não mais fizer o meu coração vibrar

Então desta maneira é como eu morrerei minha primeira morte

Mas e se o momento for exatamente agora

Exatamente agora

 

 

  • Film Out

https://youtu.be/zFT3f9biz68

Corrompido até não absorver nenhuma água ou luz

Vedando meu coração ferido com uma promessa sem folhas, sem raiz

Dois copos lado a lado, seus papéis

Jamais cumpridos

 

 

Jarid Arraes

Jarid Arraes nasceu em Juazeiro do Norte, na região do Cariri (CE), em 1991. Escritora, cordelista e poeta, é autora dos livros Um buraco com meu nome, As lendas de Dandara e Heroínas negras brasileiras. Atualmente vive em São Paulo, onde criou o Clube da Escrita Para Mulheres. Tem mais de 70 títulos publicados em Literatura de Cordel. Redemoinho em dia quente (Alfaguara) ganhou o prêmio APCA de Literatura na Categoria Contos/Crônicas.

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