Como começar a revolução da empatia

A empatia é definida pelo dicionário como um substantivo feminino que determina:1. a faculdade de compreender emocionalmente um objeto; 2. a capacidade de projetar a personalidade de alguém num objeto, de forma que este pareça como que impregnado dela. Em geral, está associada a indivíduos e não a mudança social.

Roman Krznaric, autor de O poder da empatia, no entanto, discorda. Para ele, esse é o sentimento que tem a capacidade de provocar uma verdadeira revolução no modo como vivemos e nos relacionamos. Para isso acontecer, ele propõe que a empatia precisa ser mais que uma expressão individual: “O futuro da empatia não reside apenas nas escolhas que fazemos como indivíduos para transformar nossas vidas. Se desejamos que a empatia realize seu potencial revolucionário como uma força de mudança social, devemos gerar uma profunda mudança cultural, de tal modo que olhar para o mundo através dos olhos de outras pessoas se torne tão comum quanto olhar para os dois lados quando atravessamos a rua.”

O senso de possibilidade tão comum no ano novo pode ser um dos incentivos para criarmos hábitos que provoquem o tipo de mudança que queremos ver no mundo e em nós mesmos. Como? Krznaric ensina os seis hábitos básicos para praticar a empatia no dia a dia:

Hábito 1: Acione o seu cérebro empático

Acionar o cérebro empático nada mais é que abraçar uma compreensão mais profunda da natureza humana. É mudar nossas estruturas mentais para reconhecer que a empatia está no cerne dessa natureza e que pode ser expandida ao longo de nossas vidas.

Hábito 2: Dê o salto imaginativo

Fazer um esforço consciente para colocar-se no lugar de outras pessoas – inclusive no de nossos “inimigos” – para reconhecer sua humanidade, individualidade e perspectivas.

Hábito 3: Busque aventuras experienciais

Explorar vidas e culturas diferentes das nossas por meio de imersão direta, viagem empática e cooperação social.

Hábito 4: Pratique a arte da conversação

Incentivar a curiosidade por estranhos e a escuta radical, e tirar nossas máscaras emocionais.

Hábito 5: Viaje em sua poltrona

Transportarmo-nos para as mentes de outras pessoas com a ajuda da arte, da literatura, do cinema e das redes sociais na internet.

Hábito 6: Inspire uma revolução

Gerar empatia numa escala de massa para promover mudança social e estender nossas habilidades empáticas para abraçar a natureza.

E finalmente, aja!

Qual dos seis hábitos você mais gostaria de desenvolver no futuro e qual é o primeiro passo prático que você teria que dar nas próximas 48 horas para isso?

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