O legado de Jacques Lacan 35 anos após sua morte
As contribuições de Jacques Lacan para a psicanálise foram tantas que ele é considerado o seguidor que mais deu continuidade à obra de Sigmund Freud. É em Lacan também que vemos grande articulação da psicanálise com outros campos do saber como arte, literatura, ciência e filosofia.
Trinta e cinco anos após a sua morte, a vida e obra de Lacan ainda são tema de estudos e de grande interesse dentro da comunidade psicanalítica. A interseção de sua obra com outras áreas do conhecimento inspirou outros escritores a tentarem entender as ideias que são um marco do século XX.
Entre os pensadores que mergulharam na obra de Lacan está o filósofo eslavo Slavoj Zizek, que propõe um guia pela obra do psicanalista em Como ler Lacan. No livro, Zizek explora os principais conceitos lacanianos, e faz articulações com as mais diversas áreas. Essa edição inclui breve cronologia biográfica e sugestões de leitura sobre e de Lacan.
A obra mais emblemática do mestre francês da psicanálise é a série Os Seminários, que reúne 26 aulas sobre temas diversos ainda está em fase de estabelecimento de texto por Jacques-Alain Miller, herdeiro intelectual de Lacan. O lançamento mais recente é O Seminário, livro 6, que trata do desejo, que chegou às livrarias em março.
Segundo a historiadora e psicanalista Eliisabeth Roundinesco, os Seminários desenvolvidos por Lacan entre 1953 e 1963, época em que elaborou seus conceitos essenciais, são marcados pela ousadia de uma psicanálise que sonhava mudar o destino do homem. Se o século XX foi freudiano, diz Roudinesco, o XXI é, sem dúvida, lacaniano.
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