Rádio Companhia #157 - Loira suicida: uma conversa com Simone Campos e Taize Odelli

Em 1992, um livro de uma jovem autora californiana provocou um terremoto na literatura contemporânea. De um lado, muitos atacavam o que era visto como uma tentativa de chocar, do outro, críticos reconheceram ali uma voz original, de estilo impecável.

Marco do feminismo libertário americano, Loira suicida, de Darcey Steinke, é uma espécie de diário no qual a jovem Jesse registra sua incursão pelos domínios mais baixos da San Francisco dos anos 1990. Filha de um ministro da igreja luterana, a protagonista do romance abre mão dos valores de classe média para seguir, ao lado do namorado bissexual, uma peregrinação por um submundo feito de drogas, bebida e sexo.

Para falar sobre as nuances e importância da obra, a Rádio Companhia desta semana traz a tradutora Simone Campos (@simon3campos) — também autora do recém lançado Nada vai acontecer com você — e a produtora de conteúdo Taize Odeli (@taizze).

Saiba mais sobre Loira suicida:
Influenciada por todo um cânone de escritores marginais (Georges Bataille, Jean Genet, Alexander Trocchi, William S. Burroughs etc.) e dialogando com a literatura queer e noir dos anos 1980 e 1990 – e com autores como Virginie Despentes, Eileen Myles, Jean Rhys, Marguerite Duras, entre outros –, Darcey Steinke arma uma história a um só tempo melodramática e mordaz, honesta e intensa, em que os labirintos do desejo se chocam à euforia de uma época que parecia começar a girar irremediavelmente em falso. Um romance vigoroso sobre uma mulher e os descaminhos de uma furiosa busca por encontrar o seu lugar no mundo.
 

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Apresentação e edição: Paulo Junior

 

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